quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pesquisa relaciona consumo de refrigerante com violência juvenil

Em 25 de outubro, o Yahoo Notícias Publicou uma reportagem sobre uma pesquisa elaborada nos EUA que relaciona o consumo de refrigerante com a violência juvenil, sendo que o título, por eles usado foi: “Estudo vincula a violência juvenil ao abuso no consumo de refrigerantes”. Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/estudo-vincula-violência-juvenil-ao-abuso-consumo-refrigerantes-171425756.html.


Cientistas anunciaram nesta terça-feira, nos Estados Unidos, a descoberta de uma associação surpreendente, mesmo em termos estatísticos, entre a violência juvenil e a quantidade de refrigerante que os adolescentes tomam.
Alunos do ensino médio da região metropolitana de Boston que consumiram mais de cinco latas de refrigerante normal por semana demonstraram uma propensão a desenvolver um comportamento agressivo entre 9% e 15% maior em comparação com colegas que ingeriram menor quantidade.
"O que descobrimos foi a existência de uma forte relação entre quantos refrigerantes estes jovens consumiam e seu comportamento violento, não só com relação aos colegas, mas também em relacionamentos afetivos, com irmãos", afirmou David Hemenway, professor da Escola de Saúde Pública de Harvard.
NOSSA OBSERVAÇÃO: Forte relação?! No parágrafo anterior foi dito que a tendência a um comportamento agressivo entre jovens que consomem mais refrigerante é por volta de 9% a 15% maior que em relação aos que consomem menos de 5 latas por semana. Essa porcentagem e este estudo são fundamentos suficientes para inferirmos que isso seja verdade? Ou será que outros fatores estão associados?
"Foi chocante para nós perceber como esta relação era clara", disse em entrevista à AFP.
NOSSA OBSERVAÇÃO: Relação clara? Então será que a pesquisa já está avançada e aprofundada o suficiente para dizermos isso, que HÁ uma relação entre consumo de refrigerante e comportamento agressivo?
Mas ele ressaltou que apenas trabalhos futuros poderão confirmar ou descartar se um consumo maior de refrigerante não dietético causaria um comportamento violento.
NOSSA OBSERVAÇÃO: Só aqui foi “emitido” um alerta de que este trabalho não é conclusivo.
O novo estudo se baseou nas respostas a questionários preenchidos por 1.878 estudantes de escolas públicas com idades entre 14 e 18 anos, na região metropolitana de Boston, onde Hemenway afirmou que as taxas de criminalidade eram muito maiores do que nos subúrbios com níveis de renda maiores.
NOSSA OBSERVAÇÃO: Olhem o tamanho da amostra, 1878 estudantes. E olhem para a descrição da região na qual a pesquisa foi feita... Pelo que se pode perceber a região tem índice de criminalidade alto... Será que o grande vilão é mesmo o refrigerante?
A esmagadora maioria dos respondentes era hispânica, afro-americana ou miscigenada. Havia poucos asiáticos ou brancos.
Entre as perguntas estava a quantidade de latas de 355 mililitros de refrigerante não dietético que os adolescentes beberam nos sete dias anteriores.
Eles também foram questionados se ingeriram álcool ou fumaram, transportavam alguma arma ou foram violentos com colegas, familiares e parceiros afetivos.
NOSSA OBSERVAÇÃO: Outras questões que constam na pesquisa...
Segundo Hemenway, as respostas evidenciaram uma relação causa-efeito, na qual quanto maior o consumo de refrigerante, maior a tendência de se apresentar um comportamento violento.
Entre aqueles que ingeriram uma ou duas latas de refrigerante por semana, 23% transportavam arma de fogo ou faca; 15% praticaram atos violentos contra o parceiro; e 35% agiram de forma violenta com os colegas.
Na outra ponta da tabela, entre aqueles que ingeriram 14 latas por semana, 43% transportavam arma de fogo ou faca; 27% agiram com violência com relação ao parceiro; e mais de 58% praticaram atos violentos com os colegas.
NOSSA OBSERVAÇÃO: Pelos dados apresentados, aqueles que consomem mais refrigerante parecem apresentar um comportamento mais agressivo, mas de novo... quem nos garante que o refrigerante o causador desse fenômeno?
De modo geral, os adolescentes que mais consumiram refrigerantes foram de 9% a 15% mais propensos a demonstrar um comportamento agressivo em comparação com aqueles que consumiam menos.
Esta é uma magnitude similar ao vínculo encontrado em uma pesquisa anterior com o álcool e o tabaco.
NOSSA OBSERVAÇÃO: a relação entre comportamento agressivo e consumo excessivo de alguma substância já foi feito com álcool e tabaco. Mas não apresentaram os dados encontrados nestas pesquisas.
Hemenway afirmou que o estudo incluiu duas questões relativas aos registros familiares das crianças, inclusive se o adolescente fez refeições em família nos dias anteriores.
NOSSA OBSERVAÇÃO: Relações familiares foram analisadas, mas, mais uma vez, não apresentaram os dados encontrado.
Como só tinha a intenção de ser uma pesquisa preliminar, o questionário não consultou o tipo de refrigerante que os adolescentes beberam, afirmou.
NOSSA OBSERVAÇÃO: “pesquisa preliminar”, início do estudo da relação.
"Este é um dos primeiros estudos a examinar" a questão, disse Hemenway.
"Nós não sabemos porque (existe esta forte associação). Pode haver algum efeito causal, mas também é certamente plausível que seja apenas um marcador para outros problemas - o de que crianças que são violentas independente do motivo tendem a fumar mais, a ingerir mais álcool e talvez a beber mais refrigerantes. Simplesmente, não sabemos", disse.
"Queremos examinar isso com mais cuidado nos estudos subsequentes", acrescentou.
NOSSA OBSERVAÇÃO: Esta conclusão foi muito boa! O pesquisador admite que o refrigerante PODE ou NÃO, estar associado com o comportamento agressivo, e deixa clara a necessidade de mais estudos e pesquisas sobre o tema.
Outros estudos estabeleceram um vínculo entre o consumo elevado de açúcar e falta de socialização ou comportamento irritável e antissocial.
Algumas pesquisas chegaram a apontar a falta de micronutrientes como fonte de agressão, mas este trabalho ainda está em estágio inicial.
O estudo foi publicado na revista britânica Injury Prevention.
NOSSA OBSERVAÇÃO: No geral, o texto como está apresentado inicialmente tende a mostrar que o refrigerante é sim um causador do comportamento mais agressivo, porém, apesar de aparecer pouco, há a apresentação de que essa conclusão não seja de todo verídica e que são necessários novos estudos para se poder afirmação algo mais concretamente!

domingo, 23 de outubro de 2011

Confirmada Entrada do satélite alemão na Terra!!

     A notícia retirada de: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5429854-EI301,00-Agencia+alema+confirma+reentrada+do+satelite+Rosat+na+Terra.html, confirma, através de informações divulgadas pelo Centro Aeroespacial Alemão.

     "O satélite alemão Rosat, que estava fora de serviço desde 1999 mas ainda em órbita, entrou na atmosfera terrestre entre 23h45 de sábado e 0h15 deste domingo (horários de Brasília), confirmou o Centro Aeroespacial Alemão. Peças do objeto podem cair em qualquer continente, a agência acrescentou, segundo informações da Associated Press.
      Ainda não há nenhuma evidência que determine sobre qual continente o satélite entrou na atmosfera do planeta, afirmou o porta-voz da agência alemã, Andreas Schuetz. Era esperado que a maior parte dos fragmentos se queimassem durante a reentrada, mas pedaços pesando um total de cerca de 1,87 t podem atingir a superfície, a uma velocidade de até 450 km/h.
      Schuetz disse que não havia mais comunicação com o satélite e que ele deve ter viajado cerca de 20 mil km durante seu tempo no espaço antes de entrar na atmosfera. Horas antes da reentrada, os cientistas calculavam que o Rosat não cairia sobre a Europa, África ou Austrália. O local mais esperado seria a Ásia, possivelmente a China. O porta-voz da agência alemã, no entanto, não confirmou o ponto exato pelo qual o satélite entrou na atmosfera terrestre.
      Durante sua missão, entre 1990 e 1999, o satélite Rosat, de quase 2,5 t, girou ao redor da Terra em órbita elíptica, com uma distância entre 585 e 565 km da superfície terrestre. Desde que foi posto fora de serviço, o satélite alemão perde sua altura continuamente. Em setembro, a distância entre o satélite e a Terra tinha sido reduzida em 290 km e, nos últimos dias, já era inferior a 240 km.
      Com informações da agência EFE."
     
      É interessante percebermos que apesar de toda a tecnologia que possuimos, não é possível prever o local exato e nem aproximado da queda da satélite, até porque não sabemos qual a parcela dele será desintegrada pelo atrito com a atmosfera.
      Mas, se analisarmos as probabilidades há mais chances de cair na água do que na superfície terrestre, afinal, nosso planeta é coberto por 70% de água, quase 2/3 da superfície do nosso planeta!!!

Física nos Jogos Panamericanos!!

A maioria das pessoas está empolgada com os Jogos Panamericanos de 2011, que está acontecendo em Guadalajara no México. Uma prova muito interessante é o ciclismo de pista, cuja pista de competição está esquematizada na figura abaixo:



http://blog.educacional.com.br/educacao_fisica/files/2010/08/ciclismo.jpg
Nesta figura pode-se perceber que a pista toda é inclinada em relação ao plano horizontal, cerca? Nos trechos retos sua inclinação é mais suave 12,5°, já no percurso em forma de semicircunferência ela já se torna mais acentuada, 42°.


Mas... por que a pista é inclinada?
O ciclista está desenvolvendo uma alta velocidade no trecho retilíneo, certo? Se a pista fosse plana, ele deveria reduzir consideravelmente sua velocidade para que não derrapasse, da mesma forma como fazem os pilotos de fórmula 1 para “passarem” pelas curvas.
Já com a pista inclinada, a velocidade com que ele pode entrar na curva e ainda não derrapar é maior que aquela permitida na pista horizontal, isso porque temos agindo sobre o atleta uma força chamada força centrípeta, a mesma que está presente na montanha russa ou quando amarramos uma pedra na linha e giramos. Isso acontece porque o vetor velocidade está sempre mudando de direção e sentido devido a uma aceleração alta não deixando o atleta cair, permitindo assim, uma corrida com uma velocidade maior e com mais segurança. Afinal, a única regra para ir tudo bem é manter uma velocidade alta e constante!!!

sábado, 22 de outubro de 2011

Mais um satélite cairá na Terra!!!

Uma interessante reportagem divulgada pela Revista Super Interessante foi esta aqui: Satélite alemão deve cair na Terra neste fim de semana. E aqui está na íntegra o que foi dito sobre o assunto:
A gente avisou. Agora, chegou o momento: o satélite alemão ROSAT já está bem pertinho de cair na Terra e, embora ainda não se saiba a hora e o local exatos de sua queda, uma coisa é certa: o impacto deve ocorrer entre este sábado (22) e domingo (23).
Segundo a agência espacial alemã (DLR), as chances de alguém em algum lugar na Terra ser atingido pelo satélite é de 1 em 2.000 – mais do que o satélite da NASA, que era de 1 em 3.200. Com 10 metros de comprimento,  4,5 metros de diâmetro e 2,5 toneladas, o ROSAT é menor que o UARS, satélite de 6,5 toneladas que caiu na Terra em setembro. Mas deverá ter mais peças capazes de sobreviver à entrada na atmosfera terrestre sem se queimar: cerca de 30, segundo a DLR. Isso dá uma massa de 1,6 tonelada que deve atingir a superfície terrestre a uma velocidade de 450 km/h. Mas não precisa entrar em pânico: segundo a NASA, até hoje não houve nenhum registro de pessoas atingidas por esse tipo de objeto.
A queda de dois satélites desse porte em um só semestre é pouco comum: episódios assim ocorrem, em média, apenas uma vez por ano. Já restos pequenos de foguetes e satélites entram na atmosfera uma vez por semana.
O ROSAT foi lançado em 1990 para analisar os lugares do universo que produzem raios X, o que geralmente indica a existência de buracos negros e estrelas de nêutrons. Ele teve que ser desativado oito anos depois por causa de uma falha em seu sistema.”

Analisando o modo com que a informação foi divulgada devemos dizer que foi muito boa, isso porque, apesar o título um pouco assustador, houve a preocupação, ao longo do texto de tranqüilizar o leitor, repassando informações divulgadas pela NASA (Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica).
Além disso, ressalta o fato de que todos os dias pequenos fragmentos satélites e foguetes entram na atmosfera terrestre, mas não só são eles, pode ser também meteoritos.
Qualquer um desses fragmentos entra em nossa atmosfera com velocidades muito altas e devido ao atrito entre o fragmento e a atmosfera eles incandescem, isto é, “pegam fogo”.
Ao se desintegrar ionizam o ar ao seu redor, dando origem ao rastro luminoso, que damos o nome de ESTRELA CADENTE. Então, aquele fenômeno bonito é a queima de corpos “invasores” de nossa atmosfera!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O que é uma Nebulosa?



Um dos tópicos mais atraentes da física, é a astronomia. Com suas belas imagens capitadas por super câmeras como as do telescópio Hubble, o mais conhecido dos telescópios, imagens do universo são muito comuns nos jornais e revistas. Porém , mas que belas imagens, essas reportagens deveriam ser informativas em sua essência, ou seja, primeiramente adotar a ideia que  a maioria das pessoas que irão acessar não são conhecedoras dos termos e teorias da ciência atual. Para tanto, tentaremos esclarecer um pouco o que dizem essas reportagens , como esta acima que captamos no site do UOL. Uma bela foto falando sobre a nebulosa Messier 78 que parece um par de óculos, mas ai vem a pergunta, O que é uma nebulosa? Estrela recém nascida? Como uma estrela nasce? Se ela nasce, ela vive, certo? Haa então ela morre? Será?
Basicamente, a nebulosa é uma grande nuvem composta de hidrogênio (presente na água), poeira e gás ionizado (quando seus átomos não são eletricamente neutros, ou seja, com excesso ou falta de elétrons), esse gás é chamado de plasma.  Nesse ambiente há colisões que liberam uma quantidade grande de energia, e quando os elementos se fundem se utilizam dessa energia como se fosse um reator nuclear para alimentar o sistema, que atrai mais partículas até atingir um tamanho substancial. Assim nasce uma estrela.
Agora sabemos que, a estrela, na verdade é um aglomerado de gás “queimando” o tempo todo, e assim, podemos pensar que a vida dessa estrela existe, enquanto ela tiver energia suficiente para manter sua estrutura., ou seja, enquanto ela tiver um estoque energético, terá vida. Como principal elemento de combustão é o hidrogênio, ao realizar a queima desse material, esse se transforma em elementos mais pesados, mais difícil de se manter juntos . Quando a estrela não possui a essa energia, sua estrutura entra em colapso, e faz com que suas camadas superiores caiam sobre seu centro (o reator nuclear) e a reação que observamos depende do quão grande é a estrutura dessa estrela. Em estrelas menores que o sol, a  explosão que ocorre no centro empurra as camadas superiores aumentando o raio da estrela , deixando ela “ inflada, esse estado chamamos de Gigante Vermelha, após queimar o restante de seu hidrogênio, ela vira uma estrela massiça chama de anã negra. Se for uma estrela com o tamanho semelhante ao  nosso sol, essa queda de estrutura no centro dá um ultimo respiro de energia que empurra de uma vez as  camadas mais exteriores como se fosse um vento  que se espalham lentamente num brilho constante no espaço, esse tipo de corpo chamamos de nebulosa planetária, que se tornará uma anã branca no ultimo suspiro de sua vida. Já se a estrela for um grande, pelo menos 8 vezes o tamanho do Sol, ai sim o show esta garantido, ela fica tão pesada que a explosão ocorre de uma forma absurdamente grande que emite um brilho muito intenso, essa explosões de grande magnitude são chamadas supernovas, e após queimar o que sobrou de combustível, sua massa é tão grande e densa que ela pode se tornar uma estrela de nêutrons ou mesmo um buraco negro.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/1110_album.jhtm?abrefoto=17#fotoNav=17.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O “Cientificamente Comprovado” está na moda

           A combinação dessas duas palavras “Cientificamente” e “Comprovado” se tornaram, praticamente, uma jogada de marketing. Diversos produtos estão tentando conquistar mais e novos consumidores através de comerciais que trazem a comprovação e indicação de médicos e cientistas para aumentar sua credibilidade e confiança diante de consumidor.
Por exemplo, os comerciais de sabonetes que dizem eliminar 99,9% dos germes e das bactérias. Uma das marcas coloca um asterisco, bem pequenininho, dizendo que essa porcentagem se refere à Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Já a outra marca não faz menção alguma sobre quais germes e bactérias sua ação é eficaz. De qualquer maneira, em ambos aparece a confirmação por médicos, ou seja, exsite a apelação para o conhecimento científico.
O número de bactérias e germes sobreviventes é de cerca 0,01%, segundo estudos realizados, certo? Em nosso dia-a-dia 0,01% é um valor, praticamente, insignificativo, certo de novo? Mas, levando-se em consideração que esses microorganismos não estão presentes em dezenas, mas sim em um número muito superior a isso, está aparente pequenina porcentagem, pode significar um número elevado de sobreviventes à ação desses sabonetes.
Muitas vezes se cria a ideia de que a ciência é perfeita e imutável, e quando se questiona o que é ciência as pessoas se lembram de esudos, pesquisas, porém quase nunca é mencionada a relação do himem com a ciência. Ela é feita por pessoas e para as pessoas. Sem o ser humano não exsitiria a ciência. Logo, como ela é um fruta de nosso trabalho ela é passível de mudanças, equívocos, de evolução.

Muitas vezes as mídias em geral, nos condicionam a algumas ideias por meio de suas manchetes sensacionalistas, como esta aqui publicada em uma revista: Neutrino ‘mais veloz que a luz’ põe físicos em suspense” Entre a cautela e a apreensão, comunidade científica aguarda seminário nesta sexta que discutirá medições de partículas viajando a uma velocidade acima da luz. Caso sejam confirmadas, a física pode mudar para sempre. A revista traz depoimentos de físicos que trabalham nessa área, depois dessa manchete “catastrófica” eles escrevem que pode ser um erro sistemático, erro de medição, ou algum outro tipo de problema. Mas o que é mais interessante é que em momento algum a revista mostra o porquê de ser um problema se os neutrinos tiverem velocidade acima da velocidade da luz... Na verdade, para nós, isso não seria problema nenhum, o que aconteceria é que a teoria vigente teria que ser revista e assim os cientistas estariam envolvidos em tentar propor uma nova forma de explicar o que acontece.

Não é o fim do mundo uma teoria científica estar errada. Pode ser que essas altas velocidades ainda não tivessem sido detectadas por falta de equipamentos precisos o suficiente. Pode ser realmente um erro experimental... Tudo isso acontece quando se faz pesquisa, o erro e o acerto fazem parte das descobertas.

Um exemplo disso é a idéia de que a Terra fosse o centro do Universo, o que explicava muito bem os dias e as noites, os eclipses... Só quando se observou a estranha órbita de Marte é que esta teoria foi colocada em teste, mas ai a comunidade da época encontrou uma maneira de continuar com o geocentrismo explicando o movimento errante de Marte (este será um tema de nossas futuras discussões!). A Terra no centro durou muitos anos, até que fosse aceito pela comunidade científica e pela sociedade o heliocentrismo (Sol no centro). E hoje, graças a tecnologia vemos que nem o Geocentrismo nem o Heliocentrismo estão corretos, e sim que nosso sistema está num dos braços da galáxias!
Neste post de inauguração gostaríamos de analisar, ainda que superficialmente, a natureza das ciências. Nosso recado é que olhemos para ela com uma maneira mais cuidadosa, não aceitando tudo aquilo que a mídia nos traz. Antes de tomar partido, vamos pesquisar, entender um pouco mais sobre o assunto, antes de emitirmos nosso julgamento!!
Hoje, ficaremos por aqui.